“El Gordo.”
Para muitos torcedores do Real Madrid, o apelido que melhor cabe a Ronaldo faz referência a sua barriga, e não a dotes fenomenais. Mas, de um modo que só os latinos sabem fazer, xingar é uma forma de mostrar carinho. E não se duvide o quanto de crédito o atacante tem com o torcedor merengue. Com a camisa branca, foi um grande, um dos jogadores que realmente justificava o apelido de galáticos com que Florentino Pérez queria consagrar o clube de Chamartín.

Em 2002, Ronaldo, jogando pelo clube da capital espanhola, foi eleito o melhor jogador do mundo pela terceira vez, um recorde à época
Seu retorno ao futebol espanhol, após cinco temporadas em Milão, foi espetacular. Entrou no segundo tempo em uma partida pelo Campeonato Espanhol contra o Alavés e marcou dois gols. O primeiro, apenas dois minutos depois de entrar em campo. Há quem pense que o último grande momento de Ronaldo foi com a camisa da Seleção, na Copa de 2002. Injustiça por tudo o que ele fez em Madrid. Foram cinco temporadas (2002/03 a 2006/07), com 104 gols em 177 jogos. Foi o artilheiro da liga na temporada 2003/04, com 25 gols. Conquistou um Mundial de Clubes e dois Campeonatos Espanhóis (o último em sua temporada de despedida do clube, jogando só a primeira metade).
Mas, em Madrid, mais importante que os números e os troféus, foram os momentos de estrela. Ao colocar o atacante ao lado de Zidane, o Real Madrid finalmente tinha um time que podia se vender ao mundo como galático. E, por um tempo, o fez. De fato, era um clube que provocava furor mundial, do qual efetivamente se esperava coisas espetaculares sempre. Teve menos títulos porque o projeto de marketing superou o esportivo. Por isso, Ronaldo é ídolo em Barcelona e em Madrid. Em cada clube vivia uma fase física diferente, mas foi espetacular nos dois momentos. Sorte dos espanhóis de terem visto isso de perto.
oi gente
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