
Craque holandês é uma das maiores contratações na história do futebol brasileiro.
Para muitos, foi o ano em que o Botafogo fez a maior contratação de um estrangeiro na história do futebol brasileiro. O que considero o ponto alto foi redescobrir um velho aliado: sua base.
Seedorf chegou de helicóptero e foi decisivo, além de ajudar os companheiros a renderem mais. No entanto, as faltas no elenco tiveram que ser supridas pela base. Grata surpresa do clube que conseguiu ter em seu elenco jogadores experientes (Renato e Seedorf) que ainda estão no ápice físico, com rodagem no futebol (Andrezinho e Lodeiro), além dos jovens da base (Dória, Gabriel e Jadson).
O time da estrela solitária encontrou um conjunto interessante e viu que a sua base poderia dar frutos. Ela foi responsável por suprir algumas das deficiências do elenco, na zaga e entre os volantes, quando as contratações da diretoria não foram acertadas, caso de Brinner, ainda no começo do ano, e Amaral, que foi contratado por conta da ausência de Marcelo Mattos.
Tais contratações foram o ponto negativo do time, além das já citadas. A maior frustração fica por conta de Rafael Marques. O jogador que deveria substituir o ídolo Loco Abreu nada fez de interessante e conseguiu se tornar alvo de críticas nos primeiros jogos.
No entanto, o Botafogo pôde somar base com algumas contratações muito interessantes, como Lodeiro, que foi liberado pelo Ajax. O time fez um ano de reconstrução entre os grandes. Precisa de jogadores mais decisivos e mais tranquilidade na hora de trabalhar. Não devia ter dispensado tantos atacantes sem ter nenhuma contratação, mas para quem vem há anos sem um título de expressão, o Botafogo está mais perto de se tornar o que já foi e pode figurar entre os primeiros no ano que vem, desde que mantenha o bom trabalho.