Equipes: Vélez Sarsfield, Peñarol, Emelec-EQU e Deportes Iquique-CHI.
Palpite DPF: Vélez Sarsfield e Peñarol.
Vélez Sarsfield por Mauricio Fernando
O Vélez quer mudar o estigma de “amarelão” das últimas participações e, para isso, virá forte para a disputa deste ano. Com a base mantida e o ganho de um reforço de peso – o volante Fernando Gago, a equipe tem tudo para ser um dos maiores obstáculos aos brasileiros no torneio deste ano.
O atual campeão argentino tem uma equipe bastante homogênea e equilibrada, com boas opções em todos os setores. Na defesa, o xerife é Seba Dominguéz. Ironizado no Brasil, deu a volta por cima na Argentina e hoje é aclamado em seu país. No meio, os selecionáveis Bella e Cerro têm a companhia de Cabral e do experiente Insua, além do jovem Peruzzi, que pode atuar pelo setor. Resta saber quem sairá para a entrada de Gago. No ataque, Lucas Pratto e o artilheiro Facundo Ferreyra, destaque do título do Torneio Inicial, formam uma dupla de perfeita sintonia.
O comandante deste esquadrão é o ótimo Ricardo Gareca, que apesar de estar no clube desde 2009, já conquistou três títulos nacionais. Mas o treinador quer repetir esse sucesso também fora da Argentina.
O Fortín disputa a 14ª Taça Libertadores de sua história, tendo conquistado a competição uma vez, em 1994. No ano passado, a equipe foi eliminada pelo Santos nos pênaltis, na fase de quartas de final. A expectativa para o clube neste ano é de que a equipe, no mínimo, supere tal desempenho. Time para isso não falta. Resta saber se o ímpeto que faltou em outras oportunidades estará presente desta vez.
Peñarol por Mauricio Fernando
Chegando a sua 41ª participação, o Peñarol é o clube que mais vezes disputou a Taça Libertadores da América. Também é um dos mais vitoriosos da competição, com cinco conquistas. Porém, a última delas foi em 1987, há mais de 25 anos. Depois disso, os aurinegros alternaram bons e (principalmente) maus momentos. Em 2011, o melhor destes momentos, em um sopro de esperança, veio o vice-campeonato, com os uruguaios sucumbindo apenas diante do Santos de Neymar e Cia.
No ano passado, no entanto, a equipe mostrou que tudo não passou mesmo de um momento passageiro, tendo em vista que a equipe foi eliminada ainda na fase de grupos, ficando em último em um grupo que tinha Universidad de Chile, Atlético Nacional-COL e Godoy Cruz-ARG.
Para esta temporada, o clube, assim como o seu rival Nacional, faz uma aposta na experiência. Veteranos como os atacantes Estoyanoff e Zalayeta e o volante Grossmuller, que tiveram passagem pelo futebol europeu, além do defensor Dario Rodríguez, que, por muito tempo, serviu a seleção uruguaia, formam a espinha dorsal da equipe campeã do Apertura uruguaio, realizado no segundo semestre de 2012. Outros bons valores da ofensiva equipe comandada por Jorge da Silva são o artilheiro Olivera e o volante Marcel Novick. E ainda chegaram reforços, entre eles, o bom defensor Matias Aguirregaray.
Diante das difíceis circunstâncias como o recente retrospecto e o grupo complicado, a meta inicial dos uruguaios deve ser ao menos fazer um papel mais digno do que na última edição, pretensão bem modesta se analisarmos a história de um dos clubes mais tradicionais da América do Sul. Ao menos o grupo apresentado ajuda e faz com que tal missão não seja tão difícil de ser cumprida.
Emelec por Rogerio Bibiano

O atacante paraguaio Pablo Zeballos é o grande reforço do Emelec para esta Libertadores. Foto: Andes
O Club Sport Emelec, de Guayaquil-ECU, foi fundado em 21/10/1945, sendo um dos mais populares clubes do Equador. A equipe já venceu por dez oportunidades o Campeonato Equatoriano.
A equipe assegurou a vaga na Libertadores deste ano com o vice-campeonato do último campeonato nacional.
O treinador do time é o argentino, naturalizado boliviano, Gustavo Quinteros, no comando da equipe desde 2012. Do time do ano passado, ocorreram dez baixas, com destaque para a saída do atacante argentino Luciano Figueroa, que não teve seu contrato renovado, mesmo sendo um dos artilheiros da equipe.
A equipe trouxe nove jogadores para a Taça Libertadores, dentre apostas e jogadores decisivos, com destaque para a chegada dos atacantes Marcos Caicedo, vindo do El Nacional, assim como o atacante paraguaio Pablo Zeballos, emprestado pelo Samara-RUS, e de Vinicio Angulo, contratado junto ao Paços de Ferreira-POR.
O Emelec mandará seus jogos no estádio George Capwell, um verdadeiro alçapão de 24.019 torcedores. O time costuma jogar no clássico 4-4-2, com muitas jogadas pelas laterais, além de bolas em profundidade.
Deportes Iquique por Rogerio Bibiano
O Club Deportes Iquique, de Iquique-CHI, é um jovem clube, fundado em 21/05/1978. Nunca foi um dos protagonistas do futebol chileno.
Esta será sua estreia na Taça Libertadores da América. O time, porém, vem fazendo bom papel nos últimos dois anos, apesar do orçamento reduzido em comparação às grandes forças do Chile.
Além de títulos na terceira e na segunda divisão chilena, o Deportes Iquique venceu duas vezes a Copa do Chile, em 1980 e 2010. Este último deu o direito de participar da Copa Sul-Americana de 2011, sua primeira competição internacional, repetindo o feito em 2012.
O Deportes Iquique ganhou a terceira vaga chilena na Taça Libertadores por ter a melhor pontuação na soma dos campeonatos Apertura e Clausura.
A equipe participou da Pré-Libertadores 2013 e, para garantir um lugar no Grupo 4 (juntamente com Vélez Sarsfield, Peñarol e Emelec), eliminou o Leon-MEX. Nos dois jogos, houve empate em um gol. Nos pênaltis, os chilenos venceram por 4×2, classificando-se diante de seus torcedores.
O Deportes Iquique em 2013 tem um novo treinador, o argentino e ex-lateral esquerdo do Independiente Cristian Díaz, que iniciou no próprio clube sua carreira. Ele substitui Fernando Vergara, que foi o artífice da ótima campanha que culminou com a vaga na competição continental.
Visando à Taça Libertadores, a equipe contratou os atacantes Edson Puch, vindo do Al Wassl-AUE e Manuel Villalobos, do Huachipato-CHI. Chegaram também os médio-volantes Fernando Marínquez, do Unión La Serena-CHI; Nicolás Ortiz, do Unión La Calera-CHI; o lateral direito Álvaro Ormeño, do Colo-Colo, e o goleiro Emanuel Vargas, que atuava no Cobresal-CHI.
O treinador costuma armar sua equipe num 4-4-2, com muita marcação e jogando muito em função de lançamentos na famosa “ligação direta” defesa/ataque. O principal destaque é o meia atacante argentino Rodrigo Díaz, um dos principais responsáveis pela classificação do Iquique à fase de grupos.
Tabela de jogos:
12/02 Guayaquil Emelec x Vélez
13/02 Iquique Deportes Iquique x Peñarol
19/02 Montevideo Peñarol x Emelec
20/02 Buenos Aires Vélez x Deportes Iquique
26/02 Montevideo Peñarol x Vélez
27/02 Iquique Deportes Iquique x Emelec
05/03 Guayaquil Emelec x Deportes Iquique
12/03 Buenos Aires Vélez x Peñarol
02/04 Guayaquil Emelec x Peñarol
03/04 Iquique Deportes Iquique x Vélez
09/04 Buenos Aires Vélez x Emelec
09/04 Montevideo Peñarol x Deportes Iquique