De avião, 1 hora e 20 minutos separam a cidade de Dortmund, na Alemanha, de Londres, capital da Inglaterra. No relógio do futebol, são 90 os minutos entre o Borussia Dortmund e Wembley, palco da decisão da Champions League.
“Não vai ser um passeio no parque”, declarou Jürgen Klopp sobre o jogo de volta válido pelas semifinais da Uefa Champions League. O técnico do Borussia Dortmund adota um discurso confiante, mas faz questão de manter seus jogadores concentrados na partida para evitar uma grande surpresa no Santiago Bernabéu.
O Dortmund vai a campo com uma enorme vantagem construída na Alemanha (4×1), mas seu treinador garante que a equipe não entrará em campo para se defender. “Temos que jogar como sabemos e como meus jogadores gostam de jogar”, ele afirma.
É possível imaginar que o Borussia inicie a partida como na grande maioria dos jogos que disputou na temporada, adiantando a marcação e valorizando a posse de bola no campo ofensivo. O contra-ataque deve ser uma arma mortal, já que o Real Madrid precisa ganhar por 3×0 para avançar. Caso o Borussia marque um gol, os espanhóis precisarão de 4 para levar a decisão à prorrogação. Com 2 ou mais gols dos visitantes, os merengues terão de vencer por quatro de diferença.
Time poupado no fim de semana
Em segundo lugar, 20 pontos atrás do campeão Bayern, o Borussia entrou em campo com 10 reservas no sábado. A exceção foi Hummels, que, recuperado de lesão há pouco tempo, ainda busca o ritmo de jogo ideal. Os reservas bateram o Fortuna Düsseldorf por 2×1 fora de casa, gols de Sahin – emprestado pelo Real Madrid – e de Blaszczykowski, que entrou no segundo tempo, assim como Lewandowski e Reus. Foi o nono jogo sem derrota dos alemães, invictos desde a partida contra o Schalke 04, realizada em 9 de março. O Dortmund é também o único invicto da Champions League.
Escalação
A única dúvida de Klopp para definir os onze que irão a campo está na lateral direita. O titular Lukasz Piszczek sofreu uma lesão na virilha e pode não entrar em campo. Ele viajou com o time e passará por testes no dia do jogo. Caso ele não entre em campo, o mais cotado para o substituir é Kevin Grosskreutz, meia acostumado à improvisação na lateral. Grosskreutz, aliás, é o único jogador do Dortmund pendurado – caso tome cartão amarelo, não poderá jogar a possível final.
Assim, o Borussia deve entrar em campo com os seguintes jogadores:
Weidenfeller; Piszczek(Grosskreutz), Subotić, Hummels e Schmelzer; Bender, Gündogan, Götze, Reus e Blaszczykowski; Lewandowski.
T: Jurgen Klöpp