Eleito com esmagadora maioria de votos, Juvenal pegou o São Paulo campeão mundial. No primeiro ano, obteve três vice-campeonatos (Paulistão, Libertadores e Recopa), mas, com um time forte, conquistou o Brasileirão após 15 anos de jejum.
2008 começou com a bombástica contratação de Adriano. Teve também as controversas contratações de Fabio Santos (o volante ‘vida loka’) e deCarlos Alberto. Fora de campo, a primeira parte do golpe de Juvenal.

Adriano chegou em 2008. Contratação bombástica que desviou o foco da manobra política que viria a seguir
Mudança válida. Nas eleições de abril, Juvenal foi reeleito. E a oposição, que sempre foi forte pelos lados do Morumbi, estava cada vez mais fraca. Nos três anos a situação de Juvenal começou a se complicar. Em campo o time deixou de render, e fora dele mais confusões surgiram.
– O Morumbi, trunfo do presidente para garantir o golpe, ia ficando mais distante da Copa do Mundo.
– A Taça das Bolinhas, que havia sido esquecida desde 87, volta à disputa e vira alvo de uma guerra entre São Paulo e Flamengo, eternos aliados políticos dentro do Clube dos 13.

Com Rogério e Zetti, Juvenal posa com a Taça das Bolinhas, que. pelo entendimento do próprio clube, pertence ao Flamengo.
– Freguesia diante dos rivais. Só para o Santos a equipe soma três eliminações seguidas no Paulistão (2010, 2011 e 2012). Para o Corinthians, só em 2013 foram duas derrotas em mata-mata (Paulistão e Recopa).
Voltando um pouco no tempo, a trupe de Juvenal garantiu o golpe justamente no ano de 2011, quando garantiu sua ‘re-reeleição’. Com direito a uma briga na justiça que dura até hoje, pois a oposição garante que o mandato atual do presidente é irregular.

Em 2011 anunciou a contratação de Luis Fabiano. Tempos depois confirmou o golpe e se reelegeu para o terceiro mandato
Alberto Dualib no Corinthians, Eurico Miranda no Vasco, Marcelo Teixeira no Santos e Mustafá Contursi no Palmeiras. Desses times o único que escapou da queda foi o Santos, mas o clube paga os pecados (e as dívidas) até os dias atuais.
Para fechar com chave podre, o presidente do São Paulo protagonizou no fim de semana uma cena lamentável. Mesmo com sete derrotas seguidas, o presidente organizou com seus pares um churrasco na sede social do Morumbi. Descontentes com a fase do time, alguns sócios que são ligados à oposição foram ao evento para fazer campanha para o provável candidato Marco Aurélio Cunha. A chapa esquentou e Juvenal perdeu as estribeiras quando mandou baterem nos opositores. Tudo devidamente gravado e colocado no Youtube.