Um livro dedicado aos maníacos por futebol. Uma obra da literatura que modificou o modo com o qual se trata o esporte bretão. Porque futebol é cultura – sim, senhor! Futebol é vida. Futebol é alma. É sinônimo de satisfação, alegria e motivação. É alento.
Caso você se considere um doente, de corpo e alma, por futebol, passa a ter uma obrigação em especial daqui em diante: devorar Febre de Bola, de Nick Hornby, publicado inicialmente no ano de 1982 e relançado em 2013 no Brasil.
O livro é uma constelação de causos da bola contados de maneira sutil e minuciosa pelo autor, que foi levado pela primeira vez à uma cancha de futebol quando completara 11 anos de idade. Hornby, ainda garoto, enxergou no Highbury, estádio do Arsenal, um local à altura de uma relação sadia e afetuosa com o seu pai, que havia se separado de sua mãe a pouco tempo.
Foi na tarde de 16 de setembro de 1968, numa peleja do Arsenal diante do Stoke City, que o autor foi apresentado ao futebol, apaixonando-se por ele de forma automática. Dali em diante, o que se viu foi o surgimento de um amor doentio pelo clube.
Disposto de uma memória invejável, Hornby relata acontecimentos a partir de tabelas de campeonatos e os entrelaça em momentos de sua vida pessoal. O autor atrela os resultados de jogos do Arsenal aos seus fracassos, anseios e objetivos de sua própria vida.
O livro também é uma aula de futebol inglês e de tudo que o cerca – hooligans, pubs, rivalidades assustadoras e outros fatores que tornam o futebol praticado na Terra da Rainha um objeto instigante.
Você é daqueles malucos que não agendam compromissos pessoais sem antes checar a tabela de jogos do seu clube? Então aprochegue-se aqui, em Febre de Bola.
O DpF Recomenda!