5 lendas do futebol que nunca jogaram uma Copa do Mundo

Com quase um século de história, muitas foram as lendas do futebol que deixaram a sua marca na principal competição a nível de seleções dessa modalidade, a Copa do Mundo. Os feitos de jogadores como Pelé, Maradona ou Messi, que participaram em diferentes edições da prova, chegando, inclusive, a sagrar-se campeões, serão eternamente lembrados.

Porém, houve muitos jogadores de craveira internacional que, pelas mais diferentes razões, nunca tiveram a oportunidade nem a honra de representar a sua seleção numa Copa do Mundo, não podendo, por isso mesmo, exibir todo o seu talento nessa prova.

São jogadores determinantes e que, frequentemente, constituem um fator a ter em consideração na hora de apostar em vários mercados, como o relativo ao resultado de uma partida, ao vencedor final, ao melhor marcador, entre vários outros. Naturalmente que, para o efeito, terá sempre de ter uma conta aberta numa casa de apostas, podendo até usar um código para o efeito encontrado aqui.

Permaneça conosco para conhecer alguns dos principais jogadores que nunca jogaram uma Copa do Mundo.

1. Alfredo Di Stéfano

Poucos jogadores apresentam um habilidades tão ricas quanto o de Alfredo Di Stéfano, o qual foi considerado por muitos como o melhor de sempre, inclusive por Pelé, tendo ganho duas Bolas de Ouro. O craque, que nasceu na Argentina, teve uma carreira prolífica nos vários clubes que representou, principalmente no Real Madrid, em que ganhou várias Ligas dos Campeões. A nível de seleções, curiosamente, representou três, começando por representar a seleção da Argentina, com a qual conquistou uma Copa América. Seguiu-se a Colômbia, algo só possível à luz dos regulamentos da época, tendo disputado algumas partidas amigáveis. Depois da mudança para Espanha e a posterior naturalização, passou a jogar por essa seleção nacional. Após a seleção argentina ter falhado a Copa de 1950 e Di Stefáno ter sido considerado inelegível para a Copa de 1954, acabou por falhar também a de 1958, uma vez que Espanha não se conseguiu qualificar para a prova. A derradeira oportunidade era a Copa de 1962, contudo, aí, foi Di Stéfano que não pôde participar devido a lesão.

2. George Best

Outro jogador que será eternamente recordado, especialmente pelos seus feitos nos gramados britânicos, na década de 60 e princípios da década de 70, é George Best. O jogador norte-irlandês era um ídolo de muitos e, a dada altura, no seu país-natal chegou a haver um refrão popular, que era o seguinte: “Maradona good, Pelé better, George Best”. A nível de clubes, o auge da sua carreira foi passado ao serviço do Manchester United, pelo qual conquistou uma Liga dos Campeões e duas Ligas inglesas. Jogou com excelentes jogadores no Man United, todavia a seleção que representava na altura, a da Irlanda do Norte, não tinha o mesmo nível. A Irlanda do Norte conseguiu qualificar-se para a Copa do Mundo de 1982, mas, nessa altura, Best estava no ocaso da sua carreira, debatendo-se com vários problemas, pelo que acabou por não ser chamado pelo então técnico, Billy Bingham.

3. George Weah

A seguir na nossa lista temos George Weah, o primeiro jogador africano de sempre a ser considerado o melhor do mundo, um feito que conseguiu em 1995, quando se encontrava ao serviço do PSG. Seguiu-se uma carreira de sucesso pelo Milan, clube no qual foi figura de proa, durante quase cinco temporadas, antes de decidir experimentar o campeonato inglês, por intermédio do Chelsea. Pela Libéria, marcou mais de duas dezenas de gols, contudo nunca teve a oportunidade de se exibir numa Copa do Mundo, na medida em que a sua seleção também nunca se qualificou para essa prova. Esteve, contudo, no CAN de 1996 e 2002. Curiosamente, não foi apenas nos relvados que “marcou” gols, pois também o fez na política, dado que é, atualmente, o presidente da Libéria.

4. Ryan Giggs

Ryan Giggs foi um dos melhores jogadores de todos os tempos do País de Gales e fez parte da famosa geração de 92 do Manchester United. Jogador do clube inglês, onde passou toda a sua carreira como futebolista, ganhou diversos prêmios, entre os quais duas Ligas dos Campeões. Porém, fazendo parte de uma seleção sem grandes argumentos para competir com as mais fortes no palco internacional, nunca teve oportunidade de se mostrar numa Copa do Mundo. Liderou, contudo, a seleção olímpica de futebol da Grã-Bretanha em Londres 2012, ajudando-a a atingir as quartas de final. Após se aposentar, tornou-se treinador-adjunto do Man United, começando nas camadas jovens, tendo sido convidado mais tarde a assumir o cargo de técnico do País de Gales, cargo que ocupou entre 2018 e 2021.

5. Éric Cantona

Terminamos esta pequena lista com uma referência a Éric Cantona, o famoso e polêmico jogador francês, que viveu os melhores anos da sua carreira na Premier League. Primeiro, ao serviço do Leeds, onde ganhou uma Premier League, e, depois, ao serviço do Manchester United, onde ganhou quatro ligas em apenas cinco temporadas. Não ganhou o título na temporada de 1994/1995, em que esteve suspenso durante alguns meses devido a uma agressão. Voltaria depois em grande nível, ajudando o seu clube a voltar aos títulos. O “rei”, como era conhecido, teve um percurso interessante na seleção francesa, quando esta era comandada por Platini e Gérard Houllier, mas nunca teve a oportunidade de representar a seleção numa Copa do Mundo. A sua seleção não esteve no Itália 90 e EUA 1994 e mais tarde, quando esta se qualificou para o França 98, não foi chamado por Henri Michel, por ter agredido um torcedor do Crystal Palace e perdeu a sua chance para Zinedine Zidane.

Além desses, existem vários outros jogadores, com estatuto de lendas, que nunca conseguiram mostrar toda a sua qualidade nesta competição, como é o caso de Bernd Schuster, Ian Rush ou Jari Litmanen. Felizmente, tivemos o prazer de os ver atuar pelas seleções noutras competições e pelos seus respectivos clubes.

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