Ninguém duvida que Carlo Ancelotti é um dos maiores treinadores das últimas décadas. Sua carreira e seus títulos falam por si. No entanto, o italiano, possível treinador da seleção brasileira a partir de 2024, pode estar prestes a encarar o maior desafio de sua carreira. Ele terá sucesso no comando do Brasil? Se você gosta de fazer previsões esportivas, confira no link como começar a dar os seus palpites.
Ancelotti já provou inúmeras vezes que é um treinador capaz e vitorioso. Acostumado a comandar os principais clubes da Europa, nos últimos anos vem tendo sucesso com o Real Madrid. Ele, afinal, foi campeão da Liga dos Campeões 2021/2022 e semifinalista na edição 2022/2023.
De todo modo, o italiano nunca treinou uma seleção em sua carreira. E agora terá pela frente a missão de comandar a maior de todas, a única pentacampeã mundial. Se isso já seria bastante desafiador em um cenário de normalidade, imagine agora que o futebol brasileiro vive seu pior momento. A pressão em cima do novo treinador será enorme, afinal o Brasil já está há cinco Copas sem título e, se não vencer a próxima, completará a sua maior seca.
Além disso, embora Ancelotti já tenha trabalhado com muitos brasileiros ao longo de sua jornada – e tenha tido sucesso –, essa será a primeira vez que ele trabalhará só com jogadores do Brasil. Ou seja, não são os atletas que terão de se adaptar à realidade europeia, mas ele que precisará se adequar ao país sul-americano. Ou, ao menos, conseguir um certo equilíbrio na mistura das duas culturas.
Tudo isso, portanto, faz com que o italiano tenha um verdadeiro desafio pela frente. Mas as dificuldades são proporcionais à sua competência. Ele poderá superá-las e, caso seja bem-sucedido, irá encerrar com chave de ouro uma das carreiras mais impressionantes da era moderna do futebol.
Alguns dos possíveis pilares da nova seleção brasileira, aliás, já são conhecidos do italiano. Vinicius Jr, Rodrygo e Éder Militão são comandados por ele no Real Madrid – e os três têm sido fundamentais no sucesso recente do clube.
Dessa forma, embora o Brasil esteja longe de ter os craques do passado e de ser aquele time que assustava os rivais, há motivos para se animar com a chegada de Ancelotti. Não se pode esperar que ele crie novos Ronaldos, Rivaldos ou Kakás. Mas ele tem totais condições de resgatar a dignidade do futebol brasileiro e fazer a seleção voltar a competir de igual para igual com as principais potências do momento.