Blog da Betway mostra bom momento do futebol feminino na Europa

O futebol feminino tem ganhado espaço nos últimos anos, e a maior prova disso são os públicos cada vez maiores nos estádios. Uma reportagem feita pela Betway mostrou isso em números, utilizando até mesmo um jogo da seleção brasileira na Europa. O velho continente tem acompanhando de perto as mulheres nos gramados, inclusive oferecendo melhores estruturas nos clubes. Algo que o Brasil ainda peca, mesmo que tenha algumas das jogadoras mais habilidosas do mundo.

No dia 6 de abril, o tradicional estádio Wembley, em Londres, recebeu a Finalíssima, torneio amistoso em que os campeões da Eurocopa e da Copa América se enfrentam em jogo único. A partida foi entre Inglaterra e Brasil, com as inglesas conquistando o título nos pênaltis, após empate por 1 a 1. Porém, o resultado não foi o mais importante da disputa, pelo menos para quem está acompanhando o crescimento do futebol feminino nos países europeus.

A partida, como mostra a reportagem feita pela equipe de esporte bets da Betway, levou 83.132 pessoas para as arquibancadas. Uma noite que vai ficar na história, e consolida a popularidade do futebol feminino por lá. Nos últimos dois anos, foram vários recordes de público quebrados. Esse jogo da Finalíssima, por exemplo, é apenas o quinto em número de torcedores.

O recorde máximo dificilmente será batido, mas aconteceu no ano passado. Em clássico disputado no Campo Nou, na Espanha, o Barcelona e o Real Madrid levaram mais de 90 mil torcedores ao estádio. Um número de dar inveja para muitas partidas de futebol masculino. Apesar de ter sido em evento especial, foi o suficiente para mostrar como existe espaço para crescer, sobretudo com o público. O importante é oferecer incentivo aos torcedores, e estrutura aos clubes.

Mais investimento

Esse crescimento do futebol feminino na Europa não é por acaso. Diversas equipes no continente estão investindo nas jogadoras, e o resultado são boas partidas e o interesse dos torcedores é cada vez maior. Uma entrevista da jogadora Rafaelle Souza, zagueira do Arsenal, divulgada pelo blog Betway Insider, ajuda a entender como toda essa evolução está acontecendo por lá.

Rafaelle explica que a liga inglesa tem conseguido oferecer uma grande visibilidade para as atletas, sobretudo com públicos cada vez maiores. “Estamos jogando para mais de 40 mil torcedores, em média, e isso não acontecia antes. Estou fazendo parte disso, e sei que ainda tem muita coisa para acontecer”, explica a jogadora. A atleta de 31 anos, que teve uma rápida passagem pelo Palmeiras, é uma das estrelas da seleção brasileira e também do Arsenal.

O investimento ainda precisa chegar no Brasil, pois aqui são poucos clubes que mostraram uma estrutura razoável. É o caso do Corinthians, que é um dos únicos times que divide o Centro de Treinamento e o estádio entre os elencos masculino e feminino. Isso precisa mudar, pois a modalidade só tem a crescer nos próximos anos. Aproveitar o momento é garantir melhores resultados em campo.

A importância do Mundial

No dia 20 de julho, na Austrália e na Nova Zelândia, as jogadoras de diferentes seleções vão disputar mais uma edição da Copa do Mundo. A expectativa para o torneio é alta, e os palpites de futebol apontam para um equilíbrio na luta pelo título. Até mesmo o Brasil, que sofreu com algumas lesões, aparece entre os favoritos. No entanto, o mais interessante promete ser a audiência.

Como mostramos, a categoria está passando por um excelente momento de público, então a projeção é por recorde de audiência da competição. Isso seria importante para mostrar como o futebol feminino vale a atenção e o investimento. Para a seleção brasileira, uma boa campanha também é essencial, justamente para incentivar que mais clubes façam trabalhos profissionais e consigam revelar mais atletas. Algo essencial para bons resultados.

O futebol feminino tem tudo para fazer bonito em 2023, sobretudo com o Mundial. O objetivo é ver os estádios sempre lotados, e fazer com que as mulheres tenham mais espaço na mídia com o esporte. Algo que parecia impossível alguns anos atrás, mas que hoje é uma realidade. As jogadoras estão prontas para mostrar que o gramado é o espaço perfeito para elas, sobretudo nos clubes da Europa.

Imagem de capa: Unsplash

Sair da versão mobile