Vai começar a Copa do Mundo Feminina

Chegou a hora!

A edição 2023 da Copa do Mundo Feminina começa esta semana e temos mais uma chance de torcer para nossas mulheres na maior competição de seleções do planeta. Desta vez a Copa será dividida entre a Austrália e a Nova Zelândia.

Aqui falaremos brevemente das favoritas ao título:

ESTADOS UNIDOS

As atuais e maiores campeãs do torneio. É a equipe a ser batida. São quatro título em oito edições. Os Estados Unidos fazem um trabalho de base importante, e são pioneiras em tudo no mundo do futebol feminino, inclusive conquistando o direito de terem premiações equiparadas ao masculino (o que é um absurdo se analisarmos que os homens estão longe do sucesso que as mulheres conquistaram no esporte).

O time ainda conta com atletas de muito renome, como Rapinoe (que está prestes a se aposentar), Alex Morgan e Kelley O’Hara. Mas passam por renovação e, hoje, contam com 14 mudanças em relação àquelas que vencerem o último mundial.

INGLATERRA

Atuais campeãs europeias, divide com os Estados Unidos o favoritismo da Copa do Mundo. Tem em Bronze a sua principal líder, mas conta com um grupo coeso e muito bem treinado pela Sarina Wiegman.

Provavelmente é o time com o futebol mais atrativo desta edição, contando ainda com jovens jogadoras do futebol inglês. As equipes da Inglaterra, aliá, investem bem no futebol feminino, o que se reflete na Seleção.

ESPANHA

Poder contar com a atual melhor jogadora do mundo não é poca coisa. A Seleção da Espanha tem Alexia Putellas como sua principal representante, mas conta também com outras boas jogadoras, baseadas nas fortes equipes de Barcelona e Atlético de Madrid, que tem feito bonito em competições de clube nos últimos anos.

O que pesa sobre elas são os problemas com o comando técnico. As jogadoras fizeram um protesto pedindo a mudança de comando, que não aconteceu. O caso perdeu força, pelo menos para a disputa da Copa.

CANADÁ

As canadenses têm crescido muito nos últimos anos, inclusive conquistados o Ouro Olímpico em Tóquio, superando Seleções muito mais favoritas. E foi um título que veio com bom trabalho, um futebol forte, principalmente no setor defensivo, e qualidade do meio para frente.

As expectativas são grandes, com Schmidt e Quinn e veterana Sinclair, de 40 anos, à frente do grupo. Aliás, foram elas que eliminaram o Brasil nos últimos jogos Olímpicos.

SUÉCIA

Se no futebol masculino temos a Holanda como um Seleção tradicional e muito forte, que nunca ganhou um mundial, este papel, no Feminino, cabe à Suécia. Já chegou algumas vezes às decisões, mas jamais conseguiu levantar o caneco.

Terá uma nova oportunidade agora, e novamente com uma equipe forte, com a excelente Asllani na liderança. Pia Sundhage deixou o comando das suecas para assumir o Brasil, mas o time não deixou suas características, e passando a contar com o técnico Peter Gerhardsson.

HOLANDA

Também uma forte candidata ao título. Tem tradição nas competições femininas, sempre chegando nos lugares cimeiros, inclusive conquistando algumas edições. Lieke Martens é a principal jogadora da equipe, mas há outras atletas com capacidade de desequilibrar.

Chegaram à final em 2019 e esperam, pelo menos, o mesmo desempenho neste ano. Poderão ter um caminho complicado para isso, mas ainda assim contam com muita força e qualidade para superar as adversárias.

NORUEGA

Outra seleção tradicionalíssima nas competições femininas, a Noruega não pode ser deixada de lado nesta edição. Já conquistou a Copa do Mundo uma vez e chegou à final em outras duas oportunidades.

Muito das expectativas de um bom mundial por parte das norueguesas passa pela excelente Ada Hegerberg. Depois de um tempo fora da Seleção por protesto contra as desigualdades entre o futebol masculino e feminino, a atacante está de volta com muita vontade de gols.

FRANÇA

Muitos problemas internos, assim como acontece com a Seleção Masculina, marcam os tempos pré-Copa do Mundo da França. No caso foi a troca do comando técnico, com Corinne Diacre acusada de abuso moral por parte das jogadoras.

Apesar disso, é um time com enorme talento e jogadoras de muita qualidade. A defensora Renard, uma das que encabeçaram os protestos, é uma líder dentro de campo e, mesmo que a França não seja uma das favoritas, pode pintar nas fases mais avançadas e dar muito trabalho.

BRASIL

Não podemos deixar a nossa Seleção de fora dessa lista. Por muito anos ficamos na expectativa de melhora, e, com a chegada de Pia Sundhage, tivemos uma evidente evolução no trabalho do time feminino.

O Brasil não é um grande favorito, mas pode sim chegar longe. O time tem talento, tem experiência e tem vontade de ultrapassar seus próprios limites.

Marta é a líder principal, mas não tendo o mesmo futebol de outras épocas. Mas a sua presença é importante na motivação destas mulheres que querem ser orgulho para seu país.

Sair da versão mobile