Escrever sobre Lionel Messi é uma missão complicada; colocar em palavras o significado dele dentro do futebol sempre parecerá pouco. Quando se pensa que ele não pode surpreender mais, ele aparece com mais uma jogada decisiva, mais um título e uma magia que, aos 37 anos, parece não ter fim. Sua carreira consolidada se firma a cada ano, sem precisar provar nada a ninguém; ele vence, porque para ele é natural vencer.
Após já ter provado tudo o que precisava na seleção argentina, ele retorna a jogar em seu país. Sem aparentar carregar o peso da idade ou a falta de preparo físico de antes, consegue sair ovacionado do Monumental de Núñez, lotado e encantado após testemunhar seus três gols e duas assistências, além de um desempenho de gala, participando de quase todas as jogadas ofensivas da equipe. Espetacular.
A vitória diante da Bolívia representou muito mais do que a confirmação da primeira colocação da Argentina nas eliminatórias; representa um recado de quem deseja conquistar o mundo mais uma vez. Na Copa de 2026, Messi terá 39 anos. Para aqueles que esperam que ele não jogue, a notícia é ruim: a magia de Lionel não acabou, assim como seu fôlego. Nunca se poderá duvidar do espírito vencedor que ele possui.
E, entre um show e outro, ele encontra tempo para receber mais um prêmio individual: o justo reconhecimento do importante jornal MARCA, por ser o jogador com mais títulos da história. Títulos que ainda vão aumentar e o isolar cada vez mais como o jogador mais importante desta geração, e também das próximas. Na Espanha, França, Estados Unidos ou Argentina, Lionel Messi é o futebol no mundo todo.