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Após vencer por 5×0, técnico do PSG dedica conquista histórica da Champions à filha que faleceu por câncer

Final da Champions League coloca em evidência o osteossarcoma, tipo de tumor ósseo mais comum em crianças, através da história emocionante de Luis Enrique e Xana

Doentes por Futebol por Doentes por Futebol
2 de junho de 2025
no Internacional
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O Paris Saint-Germain conquistou uma vitória histórica neste sábado (31), ao golear o Inter de Milão por 5 a 0 na final da Champions League, em Munique. Mais do que um título europeu, a noite teve um significado especial para o técnico Luis Enrique. Dez anos depois de erguer o troféu com o Barcelona, o espanhol viveu mais um momento marcante, agora carregado de emoção e saudade.

Em 2015, logo após a conquista da Champions com o Barça, uma cena comoveu o mundo: Luis Enrique fincou a bandeira do clube catalão no centro do gramado em Berlim, enquanto sua filha Xana corria e brincava ao seu redor. A imagem ficou eternizada como símbolo de um triunfo esportivo e da felicidade de uma família.

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Agora, no comando do PSG, a consagração em Munique também carrega um tributo silencioso e poderoso. Xana faleceu em 2019, vítima de um osteossarcoma, um tipo de câncer ósseo que afeta crianças e adolescentes. “Minha filha não estará presente fisicamente, mas estará espiritualmente. E isso, para mim, é muito importante”, declarou o treinador, dias antes da final. “Tenho certeza de que, onde quer que ela esteja, ela continua festejando”.

Um diagnóstico devastador
O osteossarcoma, tipo de câncer que acometeu Xana, é o tumor ósseo maligno mais comum em crianças e adolescentes, representando aproximadamente 5% dos cânceres infantis. No caso da filha de Luis Enrique, a doença apresentou progressão particularmente agressiva, levando ao falecimento apenas cinco meses após o diagnóstico.”

Casos como o da filha de Luis Enrique nos mostram a imprevisibilidade e, muitas vezes, a agressividade do câncer ósseo infantil”, explica o Dr. Sidnei Epelman, líder nacional da especialidade tumores infanto-juvenis da Oncoclínicas&Co. “O diagnóstico precoce é fundamental, mas infelizmente alguns tumores apresentam comportamento extremamente agressivo, mesmo quando identificados em fase inicial”.

Segundo o especialista, os primeiros sinais do osteossarcoma podem incluir dor persistente no local afetado, inchaço, limitação de movimento e, em alguns casos, fraturas sem causa aparente. “Pais e pediatras precisam estar atentos a queixas persistentes de dor em membros, especialmente quando não há histórico de trauma ou quando a dor acorda a criança durante a noite”, alerta Epelman.

Impacto familiar
A experiência de Luis Enrique, que chegou a deixar o cargo de técnico da seleção espanhola para acompanhar o tratamento da filha, ilustra o profundo impacto que o diagnóstico de câncer infantil causa em toda a família.”

Quando uma criança é diagnosticada com câncer, toda a família recebe o diagnóstico junto”, afirma Sidnei Epelman. “Vemos pais abandonando empregos, irmãos sentindo-se negligenciados, avós em profundo sofrimento. É uma doença que redefine completamente a dinâmica familiar e exige uma rede de apoio não apenas para o paciente, mas para todos os envolvidos.”

Cristiane Bergerot, psico-oncologista e líder nacional de especialidade equipe multidisciplinar da Oncoclínicas&Co, ressalta que o suporte psicológico é parte essencial do tratamento. “Não tratamos apenas o tumor, mas a pessoa como um todo, e isso inclui sua família. A psico-oncologia pediátrica exige uma escuta sensível às diferentes fases do desenvolvimento infantil e uma abordagem integrada que acolha não apenas a criança, mas também os pais e irmãos, muitas vezes invisibilizados no processo. O acompanhamento multiprofissional, com psicólogos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais é fundamental para atravessar esse processo da forma menos traumática possível.”

A forma como Luis Enrique lida com o luto tem sido inspiradora para muitas famílias que enfrentam situações semelhantes. Em suas declarações, o treinador frequentemente menciona que, apesar da perda física, sua filha continua presente em sua vida.

“Considero-me sortudo. Muito sortudo. A minha filha Xana veio morar conosco durante nove anos maravilhosos. Temos mil lembranças dela”, declarou o técnico em uma minissérie da Movistar+.

Bergerot observa ainda que essa abordagem representa um processo saudável de luto. “Ressignificar a perda, manter viva a memória da criança e encontrar maneiras de transformar a dor em algo construtivo são passos importantes no processo de elaboração do luto. O luto parental, em especial, é uma vivência profundamente singular e prolongada — não há uma linha do tempo definida, nem um caminho único. Vemos isso claramente quando Luis Enrique planeja homenagear a filha em um momento de possível conquista profissional. Para muitos, gestos assim ajudam a manter o vínculo e a dar novo significado à ausência”.

Avanços no tratamento
Apesar de casos como o de Xana, que não respondeu ao tratamento, os avanços na oncologia pediátrica têm aumentado significativamente as taxas de cura para muitos tipos de câncer infantil.”

Nas últimas décadas, vimos progressos notáveis no tratamento do câncer ósseo infantil”, destaca o oncologista. “Combinações de quimioterapia mais eficazes, cirurgias conservadoras de membros e próteses especiais que ‘crescem’ com a criança têm permitido não apenas salvar vidas, mas preservar a qualidade de vida dos sobreviventes”.

O especialista ressalta que, atualmente, cerca de 70% dos casos de osteossarcoma podem ser curados quando diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. “Contudo, ainda enfrentamos desafios importantes, especialmente em casos de doença metastática ou refratária ao tratamento.”

Legado e conscientização
A história de Luis Enrique e Xana, amplificada pela visibilidade do futebol europeu, tem contribuído para aumentar a conscientização sobre o câncer infantil, especialmente os tumores ósseos.

“Quando figuras públicas compartilham suas experiências com o câncer infantil, isso tem um efeito multiplicador na conscientização. Muitas famílias passam a prestar mais atenção aos sintomas, profissionais de saúde ficam mais alertas, e a sociedade como um todo compreende melhor a importância de apoiar pesquisas e políticas públicas voltadas para a oncologia pediátrica.”, reforça Dr. Epelman.

Enquanto Luis Enrique ergue novamente a taça da Champions League, seu exemplo transcende o futebol. Sua postura diante da perda e sua determinação em honrar a memória da filha servem como lembrete da fragilidade da vida e da importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado do câncer infantil.

“Ela pode não estar no plano físico, mas está no espiritual porque todos os dias falamos dela, rimos e recordamos”, disse o técnico. Uma lição que ressoa não apenas nos estádios, mas também nos corredores dos hospitais oncológicos pelo mundo.

Via Assessoria de Imprensa.

Tags: Luis EnriqueLuis enrique e filhaParis Saint-GermainUEFA Champions League

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