Dia 16 de novembro de 2003. Uma das datas mais emblemáticas da história do calendário futebolístico. Neste dia, um jovem pisava profissionalmente nos gramados pela primeira vez, trajando a camisa do Barcelona. O início de uma jornada daquele que, quase 20 anos depois, se consolidaria como um dos maiores monstros do futebol mundial.
Lionel Andrés Messi Cuccittini. Ou Lionel Messi. Ou, apenas Messi. Aos 35 anos, foi eleito, pela sétima vez, o melhor jogador de futebol do mundo pela FIFA. Alguns irão dizer que a conquista não foi merecida, que Mbappé ou Benzema mereciam mais pelas estatísticas individuais contando a temporada inteira. Argumentos até válidos. Fato é que, ao ser campeão e melhor jogador do maior torneio de futebol do mundo, promovido justamente pela organização criadora do prêmio, não há discussão de quem merecia mais que o argentino. E aqui entre nós, não gostar de Messi e seus feitos é não gostar de futebol.
Falar sobre Messi é chover no molhado. Um atleta que gera opiniões iguais dos melhores jogadores e treinadores da história sobre quem é o melhor de todos os tempos. 7 vezes eleito o melhor jogador do planeta. Têm noção disso? Mais de 700 gols na carreira. 77 prêmios individuais. E pasmem, ainda assim havia aqueles capazes de criticar. “Não tem título pela seleção principal”, diziam. Conquistou a Copa América em 2021, e a Copa do Mundo, em 2022, marcando gol em TODAS as fases finais. Lionel pode não ser o número 1 de todos os tempos, por ter existido um ser chamado Pelé. Mas, certamente, Messi tem seu assento de luxo logo ao lado do Rei.
O que Messi representa para o futebol é indescritível. Como explicar que o mundo inteiro (ou quase) quis ter o gostinho de ser argentino na final de 2022? A maior torcida na Copa do Mundo foi para Messi. A foto mais curtida da história não é da Argentina campeã mundial, mas sim de Messi com a taça do mundo. Sim, ele é o maior que VOCÊ já viu jogar. Não há outro que tenha feito nossos olhos brilharem tanto quanto esse pequeno gigante argentino fez, por tanto tempo. E em breve, essa dança irá acabar. Vai haver um outro igual? “Interrogação?”.