Parece que foi ontem que sonhamos com a Copa do Mundo e agora restam apenas a decisão do terceiro lugar e a final. Foram quatro anos (e alguns meses) desde que a França levantou o troféu em 2018, na Rússia, e agora está prestes a entrar em campo contra a Argentina, finalista em 2014 no Brasil, para defender o título.
Na decisão do terceiro lugar a sempre competente Croácia. Desde que surgiu como seleção interdependente em 1994, os croatas deram trabalho em diversas edições da Copa. Tanto que são os atuais vice-campeões. Do outro lado, Marrocos é a grande sensação desta edição, apresentando um trabalho consistente e bem desenvolvido, levando o continente africano e o povo árabe aos degraus mais altos de sua história.
DECISÃO DO TERCEIRO LUGAR
Croácia e Marrocos decidem que ficará com a terceira colocação. Independente de quem vencer, as duas seleções podem ficar contentes com seus desempenhos. As duas estiveram no grupo F da Copa do Mundo, com marroquinos terminado em primeiro e croatas em segundo, deixando Bélgica e Canadá para trás.
Nas oitavas de final a Croácia passou por uma valente Seleção Japonesa nos pênaltis, enquanto Marrocos desbancou a jovem Espanha. Na fase seguinte os croatas, novamente nos pênaltis, passaram pelo favoritismo do Brasil, e os marroquinos fizeram o mesmo com Portugal de Cristiano Ronaldo.
As duas seleções só foram conhecer a derrota nesta Copa do Mundo (lembrando que as duas empataram no jogo de estreia) nas semifinais. A Croácia caiu diante da Argentina de Lionel Messi, e Marrocos saiu para a França de Mbappé. Dois jogos excelentes, mas que penderam as aquelas mais fortes.
Neste tempo, conhecemos dois excelentes jovens jogadores, que já chamam a atenção de grandes clubes. O zagueiro croata Gvardiol e o meia marroquino Ounahi, além dos desempenhos de seus goleiros, que marcaram esta competição, Livakovic e Bounou.
Esperamos que estas duas seleções atinjam patamares mais altos, pois deixam um legado interessante para as novas gerações.
O jogo será neste sábado, às 12 horas, direto do Estádio internacional Khalifa.
A GRANDE FINAL
Antes da Copa do Mundo começar, Argentina e França eram ditas as favoritas ao lado do Brasil. Enquanto a Canarinho caiu nas quartas de final contra a Croácia, e deixou a desejar em todos os jogos (exceto contra a Coreia do Sul nas oitavas), as outras duas foram ganhando peso e qualidade no decorrer da competição.
Para os argentinos a Copa começou com um vexame: a surpreendente derrota para a Arábia Saudita. No entanto, invés de abalar o conjunto de Lionel Scaloni, este susto fez fortalecer o elenco, que só venceu a partir daí (isso contato a vitória contra a Holanda nos pênaltis, após empate no tempo normal). Muito disso se deu pela coragem do treinador em mudar o time no meio do torneio e dá chance para jovens em detrimento de jogadores mais calejados. São os casos de Enzo Fernández e Julián Álvarez, que mudaram completamente o time, para melhor. Além disso Lionel Messi, que tem jogado a melhor Copa de sua carreira, com todo o brilhantismo que esperamos do “alienígena”.
Já a França chegou com dúvidas. Apesar do favoritismo até pelo título de 2018, jogadores importantes e titulares ficaram de fora por lesões, como nos casos de Kanté e Pogba. Esperava-se mais dificuldades por parte dos franceses, mas Deschamps, provando que evoluiu como treinador, encontrou em Tchouaméni e Rabiot a combinação perfeita para ajeitar o meio-campo. A estrela Mbappé tem feito uma excelente Copa, como esperado, mas o principal destaque é Griezmann, que tem atuado mais recuado que o habitual, sendo o maestro desta equipe.
Uma final digna de uma Copa do Mundo, com duas seleções em grande fase. As duas buscam o tricampeonato.
O jogo será no domingo, ao meio-dia, no Estádio Lusail.