Neste domingo (16/10) cenas absurdas aconteceram em Recife e Fortaleza. Torcedores invadiram os gramados da Ilha do Retiro e da Arena Castelão e agrediram jogadores, funcionários dos estádios, seguranças e causaram diversos estragos. A cena não é incomum no atual momento do futebol brasileiro, e agora o STJD – Superior Tribunal de Justiça Desportiva – promete punir com mais rigor os envolvidos.
No Recife, tudo começou após Raniel, do Vasco, comemorar um gol em frente à torcida do Sport. Os torcedores se sentiram ofendidos e, de alguma forma, conseguiram passar pelas grades e chegar no gramado. As cenas são terríveis, inclusive com agressão a uma bombeira que estava indefesa.
Em Fortaleza, torcedores do Ceará invadiram o gramado no intuito de cobrar os jogadores do time sobre a situação atual no campeonato, mesmo logo o gol de empate contra o Cuiabá.
Após estas cenas, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, lançou nota:
“Estamos indignados com as imagens que vimos hoje nas duas partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Esperamos que o STJD tome posições duras. Nós aguardamos que punições drásticas sejam tomadas pelo tribunal.”
Com isso o STJD promete punir os responsáveis, a começar com a interdição dos estádios e multa. Confira a declaração da entidade (postada pelo site GloboEsporte):
“A Procuradoria da Justiça Desportiva vem a público repudiar os fatos graves e lamentáveis ocorridos nas partidas entre Ceará x Cuiabá, válida pela Série A do Campeonato Brasileiro, e Sport x Vasco, pela Série B do Campeonato Brasileiro, ambas realizadas neste domingo, dia 16 de outubro.
O órgão informa que aguarda o recebimento das súmulas das partidas para, juntamente com vídeos e demais documentos, analisar as infrações previstas no Código Brasileiro de Justiça Desportiva e ressalta ainda que medidas enérgicas serão tomadas para que não aconteçam mais episódios de violências no futebol brasileiro.
“A Procuradoria agirá com rigor em todos os casos de violência nos estádios de futebol. Pais e todas as pessoas de bem precisam se sentir seguros em qualquer jogo de futebol no Brasil e vamos lutar para que seja essa a realidade”, afirmou o Procurador-geral Ronaldo Piacente.”