Na temporada 2021/2022, aconteceu algo que nenhum fã de futebol esperava: Lionel Messi deixou o Barcelona e partiu rumo à França para assinar com o Paris Saint-Germain, que já contava com Kylian Mbappé e Neymar Jr. Esse trio criou muitas expectativas entre os fãs, e havia uma certeza quase coletiva de que seria difícil parar esse ataque.
Sabemos como essa história se desenrolou, mas o foco deste texto é outro. Como de costume, a atenção é voltada para um dos melhores jogadores de todos os tempos, que abriu mão da camisa 10 para jogar com o número 30, como no início de sua carreira. Porém, seu corpo e sua mente já não são mais os mesmos do começo. No entanto, isso nunca foi importante, pois Messi sempre foi excepcional e, como um bom vinho, envelheceu com classe.
Que privilégio para os franceses e, principalmente, para os parisienses poder contar com Messi no elenco. Até esse momento, tê-lo no clube era restrito aos torcedores do Barcelona e da seleção argentina, e de repente ele estava lá. Pelo clube, foram disputados 74 jogos, com 32 gols marcados e 34 assistências, além de duas conquistas do campeonato francês e mais uma supercopa da França. Esses números estão abaixo da sua própria média, mas ainda assim impressionam.
Mas eles queriam mais. Protestos contra o jogador ganharam destaque mundial, não tanto pelos xingamentos dos ultras do Paris Saint-Germain, mas sim por quem eles eram direcionados. Ninguém esperava ver um dia Messi sendo hostilizado por sua própria torcida, mas isso aconteceu, e com outros fatores ficou claro que aquele não era o seu lugar. Mesmo assim, foi mágico e sempre será. Essa é a graça de acompanhar esse jogador.
Talvez as luzes da cidade de Paris não tenham suportado o brilho de Lionel Messi.